Você cria conteúdo na internet e tá pensando em desistir?

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5 min readMar 20, 2018

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Calma! Vamos conversar!

foto: Guillaume Bolduc

Se você acha que para ganhar dinheiro com conteúdo é só abrir um canal no Youtube, fazer uns vídeos, umas fotos bonitas e ver os dinheirinhos brotando na sua conta bancária… Achou errado!

Não dá para viver de AdSense (se é que um dia deu, não é mesmo?!). Ao contrário do que muitos pensam, creators que vivem só do seu conteúdo não são a regra, mas a exceção. Realmente, não está fácil ganhar dinheiro com conteúdo na internet, mas isso não significa que você tenha que desistir de tudo e voltar para o seu trabalho que não te faz feliz.

Como monetizar o conteúdo é uma das principais dores de todo mundo que está empreendendo nesse mercado de conteúdo. Por isso, ontem (19/03) realizamos uma Live no Facebook com a participação de nada mais nada menos que Bia Granja e tudo PASSA para conversarmos mais sobre como encarar o seu conteúdo como negócio e, principalmente, ganhar dinheiro. Se você perdeu a live ou não pode assistir agora fique tranquila que a gente te conta tudo o que rolou. ;)

1. Defina o seu nicho

Por muitos anos a contratação de creators era feita com base somente nos números de seguidores e audiência, deixando de lado sua proximidade e relevância com junto à esse público. A boa notícia é que isso está mudando. Influenciadores de nicho, que se comunicam com comunidades específicas, estão ganhando cada vez mais importância, visto que o topo da pirâmide sempre será para poucos e um mercado não se faz só dessas pessoas.

Recentemente o Youtube anunciou uma mudança no modelo de monetização dos canais priorizando a criação de comunidades e seu engajamento. A partir de agora, para ter o direito à monetização, os canais precisam ter mais de 1 mil inscritos e pelo menos 4 mil horas de conteúdo assistido nos últimos 12 meses. Não é sobre tamanho da audiência, mas sim sobre frequência e como isso ajuda a criar relações emocionais com base em coisas que realmente importam: gerar valor para a sua audiência e criar uma comunidade engajada.

Por isso que copiar formatos prontos não funciona. O Youtube bonifica a capacidade de engajar a audiência, se você faz tudo igual, não se destaca .

Antes de começar, se pergunte: Quem é seu público? Do que ele gosta? O que você tem de único para oferecer para esta audiência? E como você pode traduzir o tema que você vai falar em coisas que não são só conteúdo?

Como creator, você precisa entender o que te torna único e qual o valor que as pessoas vão enxergar no que você está fazendo. É sobre autenticidade e identificação, relações humanas.

2. Encare o seu conteúdo como um negócio, sim!

O primeiro passo para realmente viver do seu conteúdo é encará-lo como um negócio. Isso mesmo, a partir do momento que você decide se dedicar exclusivamente ao seu projeto de conteúdo, você se torna um empreendedor digital e isso significa assumir alguns riscos, como não ter um salário fixo todos os meses, por exemplo.

Para realmente viver disso, você precisa transformar o valor que você gera para a sua audiência em negócios. Muitos creators começam pensando só no conteúdo e param por aí, imaginando que só isso será suficiente. Primeiro: conteúdo é algo extremamente banal hoje, qualquer um faz, o que significa que o dinheiro pra sustentar esse tipo de produto será cada vez mais escasso. Segundo: uma empresa não é composta por um único produto, mas por uma variedade de coisas que possibilita com que ela tenha várias possibilidades de gerar renda e ter sucesso. A gente falou muito sobre isso aqui nesse artigo sobre monetização, vale muito a pena ler.

Em nossa live, a tudo PASSA explicou duas maneiras de encarar o seu conteúdo como negócio:

  • a primeira dela é a estratégia de funil de vendas, onde o seu conteúdo gratuito seria o chamariz para você levar a sua audiência para uma lógica comercial de conversão para um produto que pode ser um conteúdo premium (nos EUA o modelo de assinatura já é uma realidade) ou para um outro produto como um workshop, por exemplo
  • a segunda forma é pensar o criador de conteúdo no núcleo de um ecossistema formado por uma gama de produtos e serviços que ele poderia oferecer: consultoria, workshops, curso presencial, licenciamento, loja, conteúdo, entre outros.

Conteúdo hoje é commodity, porém quando você diversifica o seu portfólio de produtos com base no valor reconhecido pela audiência, você passa a ter um modelo de negócios diferenciado e robusto.

E, como todo negócio, é preciso ter métricas e KPIs (indicadores) para mensurar o resultado de todo investimento (tempo, equipamento, equipe ou dinheiro) para avaliar o que deve ser mantido, melhorado ou abandonado. Você estuda seu analytics? Então deveria começar a fazer isso já!

3. É preciso se planejar

Como você já percebeu, nem só de #publi vive um produtor de conteúdo. Então você deve estar se perguntando: como eu faço tudo isso se eu mal dou conta de produzir conteúdo? A resposta: PLANEJAMENTO.

Ser creator exige que você seja workaholic, como todo o conteúdo é feito com base em cima da sua pessoa, não dá para parar, tirar férias ou deixar de se atualizar. Para construir comunidade é preciso estar sempre presente e ativo, o próprio Youtube recomenda uma frequência de 3 vídeos por semana para se manter relevante na plataforma o.0. Além disso, todos os dias surge uma novidade ou você se atualiza ou fica para trás.

Pra conseguir entregar a quantidade de conteúdo necessário, você precisa se planejar, ter uma estratégia HERO, HUB, HELP (Sabe o que é? Não? Então dá um Google!), se olhar como uma revista, que tem editorias e formatos que tem que ser preenchidos habitualmente.

DISCUSSÃO & MENTORIA

Para ajudar a planejar e transformar de uma vez por todas o seu conteúdo em um negócio, o YOUPIX Talks de março falou sobre como criadores de nicho podem ganhar dinheiro e trará ferramentas para que os presentes no encontro possam criar um Canvas de modelo de negócios que vai ajudar a clarear muito os caminhos possíveis!

Reunir a Passa (Estrategista em Negócios Digitais com foco em conteúdo), Egnalda Côrtes (CEO da Côrtes Assessoria, a primeira agência de criadores de conteúdo digitais Negros da América Latina), Felipe Pacheco (cocriador do Pequenos Monstros, canal de nicho que o sustenta há mais 2 anos) e a equipe do YOUPIX para uma mentoria coletiva.

Quer ver o papo da live na íntegra? Dá o play aí embaixo:

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A YOUPIX é uma consultoria de negócios para a Influence Economy.