por Bia Granja, co-fundadora do youPIX
A internet transformou em um diálogo de milhões o que antes funcionava super bem como uma mensagem controlada e de mão única. Anunciantes viraram publishers. Consumidores passaram a ter parte na construção das marcas. E uma nova onda de influenciadores apareceu pra complicar ainda mais o meio de campo.
Faz 10 anos que o youPIX vem ajudando a construir esse mercado de influenciadores. Mas de dois anos pra cá, eles passaram a figurar com mais peso na estratégia de comunicação das marcas, o que levou o ecossistema a se diversificar e também pediu por uma maior profissionalização desse mercado.
Trabalhar com influenciadores hoje é uma mistura de intuição, experimentação… e um pouco de frustração também. Nos nossos trabalhos de consultoria e conversas com as diversas partes que trabalham com eles diariamente, ficou claro que todo mundo sentia falta de trazer um pouco mais de ciência pros ppts e keynotes que apresentam no dia-a-dia. Fazia falta um estudo que mapeasse e trouxesse insights sobre o que acontece em território nacional, com todas as particularidades da nossa internet.
Assim, com a nossa missão de sempre fomentar esse universo, nos unimos a GFK, empresa de pesquisa e inteligência de mercado, a AirInfluencers, plataforma de busca e gestão de influenciadores, e ao Meio & Mensagem, veículo mais importante do trade de comunicação e publicidade no país, para realizar a primeira pesquisa brasileira sobre o mercado de influenciadores.
O resultado acaba de ser apresentado no youPIX CON e você pode conferir aqui em primeira mão. Abaixo você assiste a apresentação feita pela Fernanda Muradas da GFK no evento:
Alguns pontos interessantes da pesquisa:
- 40% dos influenciadores digitais com mais de 1 milhão de fãs é mulher (Ainda não somos maioria, mas achei interessante saber que talvez esse mercado seja um dos poucos onde a discrepância homem/mulher não é tão gigante, quanto por exemplo no mercado corporativo, onde apenas 6,4% dos dirigentes é mulher)
- 2% dos influenciadores digitais gera 54% das interações nas redes
- A rede com menor quantidade de influenciadores com mais de 1 milhão de fãs é o Youtube (me fez pensar sobre o valor que aquele "subscribe" tem frente à outras formas de acompanhar os creators nas redes)
- O que mais importa pras marcas na hora de contratar influenciadores é a relevância que ele tem junto a sua audiência (finalmente um estudo pra mostrar que número não é tudo!)
- Postagens identificadas como patrocinadas recebem 25.3% menos comentários, 12.7% menos likes e 83% menos shares.
Além dessa visão mais quanti, o estudo também foi fundo na análise a fim de identificar os papeis de cada stakeholder dentro desse ecossistema. Como se trata de um cenário muito novo, existe uma nebulosidade entre todas as partes envolvidas no processo de contratação de um influenciador que representa um baita empecilho pro crescimento do mercado.
Por outro lado, muitas marcas ainda estão aprendendo como fazer para ter uma estratégia especifica para os influenciadores digitais. A cultura off-line das marcas ainda é dominante, apesar de que já começa a ficar clara a diferença entre o que uma celebridade e o que é um influenciador.
Não deixe de clicar aqui pra baixar o pdf da pesquisa.
Isso que estamos apresentado é apenas uma pequena parte das descobertas que fizemos nos estudos sobre esse mercado. Se você tem interesse em saber mais e se aprofundar, deixe o seu email aqui no site da pesquisa ou fale com a gente nos contatos abaixo. Além de pesquisa on demand feita com a GFK e a AirStrip, estamos preparado cursos e workshops que vão ajudar quem trabalha com influenciadores a navegar mais tranquilamente nos jobs do dia-a-dia. ❤
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