Baixe Aqui: Pesquisa Creators & Negócios 2022

YOUPIX
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3 min readSep 14, 2022

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O mundo digital muda rápido demais. Por isso, a YOUPIX e a Brunch seguem de olho no mundo dos creators e nos avanços da Creator Economy no país. Todo ano, a gente se junta e se debruça sobre o mercado para entender a evolução dos negócios e o cenário para creators brasileiros: profissionalização, plataformas, modelos de atuação, formalização são alguns dos temas que investigamos.

Com os comparativos com anos anteriores, podemos ter uma perspectiva do mercado de influência no Brasil em 2022. Embora tenha sido chamado recentemente de “país dos influenciadores”, o mundo dos negócios vem ganhando novos contornos comerciais. Com o objetivo de entender melhor o cenário profissional e de carreira para creators, consultamos mais de 300 creators de todas as redes sociais e formatos.

O perfil de creators atuantes no mercado de influência brasileiro apontado pela pesquisa mudou pouco em 2022:

Perfil dos creators brasileiros apontado pela pesquisa da YOUPIX e da Brunch: 63% são brancos e o mesmo percentual é de mulheres.

A maioria do grupo é de brancos (63,1%), sendo que 63,4% são mulheres. O grupo que se identifica como LGBTQIA+ corresponde a 34,1%. O percentual de mulheres e de LGBTQIA+ caiu 1 pp cada em comparação com 2021, ao passo que o percentual de creators PCD subiu: de 8% para 9,2%.

Quase metade (46,2%) está no estado de São Paulo, sendo que a maioria (77,1%) vive em capitais ou regiões metropolitanas. Os nichos são mais variados, mas o maior é o de moda, beleza e estilo, com 29,3%.

O perfil em termos de tamanho da audiência também varia bastante, sendo que a fatia mais expressiva (32,5%) tem entre 10 mil e 50 mil seguidores.

A maioria faz conteúdo diferente para cada rede, mas tem um formato em especial que creators preferem repostar em vez de fazer criação exclusiva: vídeos curtos ou short videos. 42,3% usam o mesmo em todas as redes.

No discurso, diversidade. Na realidade, nem tanto.

No ano passado, creators brancos representavam 67,5% da comunidade Em 2022, eles são 63,1%. O percentual de criadores amarelos dobrou em relação ao ano passado, de indígenas se manteve na mesma representatividade

Os creators que se auto identificaram como pretos em 2021 eram 27,3%, em 2022 são 16,9%. É importante mencionarmos que o número de criadores autodeclarados pardos foi de 13,7%, e essa opção não estava presente na edição anterior da pesquisa. Podemos perceber aqui que essa comunidade foi dividida entre pretos e pardos.

Pouco se percebe na realidade um crescimento no número de criadores não-brancos, ainda que tenhamos um aumento da visibilidade de criadores indígenas em 2022, em virtude do foco nas conversas sobre Amazônia,
decolonialidades e clima, e de criadores pretos, em função das conversas latentes sobre diversidade e inclusão.

Não à toa, 60,5% dos creators que responderam a pesquisa não consideram o mercado de marketing de influência inclusivo. Aliás, a maioria dos creators ainda respondeu que já recebeu discurso de ódio nas redes.

Sobre negócios, a maior fonte de renda dos creators ainda vem dos publis e jobs com marcas: para 60,8% da galera creator, os #publis continuam sendo a principal fonte de monetização. Para 40,1%, são ainda a maior,
seguido por 22% que fatura principalmente com adsense, 17,5% que fatura com eventos, 17,5% com consultorias e mentorias e 15,3% com cursos e infoprodutos.

Quer saber mais? Baixe agora a pesquisa completa sobre o mercado de influência e o estado da creator economy no país.

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A YOUPIX é uma consultoria de negócios para a Influence Economy.